quinta-feira, 4 de junho de 2009

24, 25 e 26 - La Paz (capital)

La Paz está entre um vale profundo rodeado por montes e montanhas de grande altitude pertencentes a Cordilheira dos Andes, e num nível acima esta a cidade de El Alto, como se fosse as bordas do caldeirão. Chegamos a noite, ao sair do coletivo fomos abordados por um policial que nos alertou sobre os perigos da capital boliviana (ficamos assutados e mais espertos ainda, mas nada aconteceu), pegamos um taxi indicado pelo seu "poliça" e fomos para o hostel, depois de algumas buscas e poucas vagas, ficamos no Hotel Torino, do lado da praça Murilo (praça da armas) e sede do governo - hermano Evo Moralles. Apos uma breve reunião no quarto e algumas contas feitas (a grana ja estava so na rapa, rsrsrs) decidimos o q fazer nos dias seguintes e fomos comer um pizza pra variar.
No domingo (dia 24) ficamos na cidade, conhecemos a praça, que estava sendo usada como cenário de um documentário sobre os bicentenario da independencia, claro q não conseguimos ser figurantes apesar da tentativas, rs. Tentamos depois um contato com Evo na residencia oficial e no congresso - sem sucesso, apesar da companhia do filho de LULA (Jesse). Passamos pelo mercado local q esta em reformas - a 25 de março boliviana - chegamos ate o mercado das Bruxas na rua "Linares" (é isso mesmo...rsrs), aqui de tudo se vende, inclusive os famosos fetos de lhamas, os sapos, pele de pulmam, cobra e etc, a maioria usados em oferendas a Pachamama. O mercado é impressionante, parece q estamos a muitos seculos atras, evoltos por fenticeiras, com um aroma natural do ambiente q completa a sensação.
Nesse dia almoçamos um na rua, calçada mesmo, um lanche local, tipo hamburguer porem com liguiça na chapa, como a fome era muita e o tempo curto, estava uma delícia, sem contar o preço, kuase de graça... hehehe. Partimos portanto rumo ao estadio de futebol, pegamos o coletivo (pra variar um poco), q nesse caso era uma van para umas 16 pessoas q anda de porta aberta e chamando o pessaol pra dentro. Ja no estadio compramos os ingressos para a partida entre La Paz e Universitário de Sucre (líderes do campeonato bolivano), dai ja imaginavamos a pelada hehehe. Entramos, as arquibancadas kuase vazias, e no meio da pouca multidão reencontramos um brasileiro (mineiro de "beuzonte") que haviamos conhecido em Águas Calientes, ficamos ali na torcida do La Paz, agitamos ao máximo, Jesse intaum nem se fala, parecia ate q era o seu amado Palmeiras q estava em campo, porem tanta empolgação não ajudou o time do La Paz q sofreu o primeiro gol.. foi uma decepção, mas não desanimamos, ainda no primeiro tempo o jogo foi empatado, um gol muito feio por sinal, mas foi gol. No segundo tempo o La Paz fecha a conta e vira a partida, graças a nossa torcida q naum desanimou um so minuto e graças ao gol contra do Universitário...
No dia seguite, tomanos o desayuno ao lado do hotel e no mesmo café que o presidente Evo freguenta, porem mais uma vez não o encontramos. Partimos para o Banco Mercantil Santa Cruz, afim de comprar uns dólares pelo cartão de crédito porem como o animal do Archanjo num levou o passaporte a transação ficou impossibilitada, fomos entaum para o terminal de buses, pois Jesse estava no fim de sua viagem e partiria rumo a Santa Cruz de la Sierra e de la para São Paulo, por trem e busão. Feito isso, estavamos nois em mais uma van-coletivo rumo as ruinas de Tiwanaco, mais ou menos 1h de viagem e uma peguena caminha, chegamos! Apos uma grande choradeira por um desconto no bilhete de entrada e sem sucesso, pagamos e adentramos pelas ruínas e museus, o lugar é incrivel, nos sentimos no egito devido as escavações que procuram e desvendam novas ruinas, vejam as fotos. o grande monolito de Pachamama, com 8m de altura de umas 20 toneladas é de arepiar! perfeito!! pena q como não se pode tirar fotos vcs não irão ver so se forem lá, mas pode ir pq vale a pena. Aki tambem reencontramos um alemã q fala portugues que haviamos conhecido em Machu Picchu.
Ao anoitecer estavamos chegando na cidade e fomos direto comer (pq durante o dia so foi biscoitos e chips), entramos uma carne bem assada, tão boa q nos lembrou ate a comidinha la de casa. De volta ao hotel e agora so em três aventureiros (Archanjo, Richielmy e Vitão) nos lembrou de que a viagem estava por terminar, mas com a imensa felicidade de q tudo falei a pena. Dorminos...
Dia 26, o último dia de "passeios" locais. Descartamos o Dowhill, devido a grana e ao tempo, partimos rumo ao Valle de la Luna (boliviano) e ao Chacaltaya, dessa vez contratamos uma empresa de turismo que conseguimos fechar minutos antes de partirmos. O Valle de la Luna é composto por formações rochosas de arenito, parece uma floresta de pedra, muito belo (fotos), e bem diferente do Valle de la Luna do Chile. Seguimos logo apos, rumo a 5.421m de altitude, para a estação de esqui mais alta do mundo (ja em baixa devido a falta de neve, graças ao aquecimento global). O bus nos deixa nessa estação (5.300m de altitude) depois é na canela, entre pedras, gelo, vento e muito frio, sem contar a escassez de oxigenio, por isso subimos bem devagar. La de cima a vista é magnifica! vemos a ciade de La Paz, El alto, o Lago Titicaca (sim o Titicaca) e o grande vale formado pela Cordilheira dos Andes, fizemos o tradicional boneco de neve, claro q a famosa querrinha de neve naum podia faltar, ate q a guia nos alerta-se sobre a hora da decida, mas antes fizemos uma pequena homenagem aos aventureiros Jerônimo e Jesse que não chegaram a neve no topo do Chacaltaya.
Nesse passeio conhecemos o Hélio, tb de BH, com quem comemos uma pizza em La Paz, no fim dessa tarde, e q ficou de nos enviar umas fotos assim q chegasse no Brasil.. la pra setembro..rsrs
Na cidade de La Paz não sentimos nem a metade do frio q era esperado, ou ja nos acostumamos ou esses dias forem mais calientes mesmo.



































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