quinta-feira, 4 de junho de 2009

27, 28 e 29 - O Retorno

Quarta, dia 27, 9h da madruga, depois do desayuno, fomos direto para o banco fazer o resgate de alguns dólares pois Archanjo e Richielmy ja estavam zerados ha alguns dias, Vitão q estava bancando e fazendo os vales. No banco Mercantil Santa Cruz descobrimos q não aceitam o AMERICAN EXPRESS (assim como em 99% da Bolivia), ai começa o nosso 1º desespero: e agora o q fazer sem money?? perdidos na Bolivia?? Tentamos no caixa eletronico sacar na conta de Victor, so foi liberado 300 bolivianos (ou seja nada,, hehe) logo depois o cartão dele é bloqueado. 2º desespero: com as ultimas moedas q restavam ligamos para as operadoras dos cartões, e depois de muita musiquinha por telefone e nada de conversa, tinhamos um saldo no MASTER CARD de Richielmy, voltamos ao banco. 3º desespero: muitos minutos de espera e expectativas depois a "tia do caixa" retorna apos um longa consulta da ficha de Richielmy (afinal o animal estava com caracter duvidoso, de bernuda, bone, cabeludo, todo largado, a tia estava cheia de razão ao desconfiar), e liberou as doletas, q convertido em boliviano resultou em 3 brasileiros ricos e sorridentes, demos ate esmolas o dia todo.
Passado esse susto, compramos a passagem para Santa Cruz de La Sierra para as 17:30, com previsão de 17h de viagem, nesta q era a nossa última de busão, e como ja era tarde fomos almoçar e assistir o jogo da final da Champions Ligue ate a hora de voltar ao terminal de buses para o embarque.
Como as demais viagens de bus pela Bolivia essa por ser a ultima tb teve de tudo um poko, desde os famosos cantores, vendedores de tudo q se possa comer e beber, a uma inusitada familia de alemães, o patriarca e mais uns 6 meninos e umas 2 meninas, todos de cabelo branco e olhos azuis, e carinhosamente apelidados por um vendedor meio bebado de "seleção de puno". Claro q o atraso na chegada tb se fez presente, chegamos 3h atrasados, e depois do taxi voltamos ao nosso primeiro albergue, o Jadanga, e nosso penultimo dia (quinta-feira, 28).
Deixamos as mochilas no albergue e fomos almoçar "comida brasileira" (a moda boliviana claro), segundo indicação dos amigos q fizemos em Copacabana, pedimos feijoada e churrasco, a comida estava muito boa, afinal era um mes sem essa comida de verdade e 20h de bus. O nosso primeiro voo saia a 5h da madruaga do dia seguinte rumo a Campo Grande (MS), por isso voltamos pro Jodanga, tomamos banho e fomos descansar, o taxi ja estava combinado para as 3:30h nos levar ate o aeroporto.
Acordamos e o taxi ja estava a nos esperar, partimos... o motorista correu e muito, acima dos 120km/h (o aeroporto Viru Viru é bem longe da cidade), mas deu uma ja conhecida parada pra abastecer. As 4:08h alcançamos o balcão de chekin da GOL, onde recebemos a noticia q o embarque ja havia se encerrado as 4:00 em ponto. 4º desespero: perdemos o voo, ou melhor os voos (seriam 4 ao todo), apos varios argumentos e a chegada de mais uma passageira fomos liberados a embarcar, um rapido chekin e.... 5º desespero: US$ 24,00 doletas por pessoa cobrados (ou estorquidos) pelo aeroporto como taxa de serviço. Cade o money?! num tinhamos, naum aceitavam cartões de credito, Vitão tentou pedir emprestado a tal passageira q tb estava atrasada, mas sem chances, recorremos a casa de cambio ali mesmo e incrivelmente os REAIS ainda remanescentes deram o exato valor de US$ 72,00, coincindencia?? acão Divina?? ou fomos roubados pela casa de cambio?? Na hora isso pouco importou, pagamos a taxa e corremos para a alfandega, mas atrasados ainda, faltando poucos minutos para o avião decolar. 6º desespero: o raio X, capita algo na mochila de Richielmy, os seguranças chegam, reviram tudo e eis q surge uma tesoura, q nessa altura do campeonato nois nem imaginavamos onde estava, depois de um breve procedimentos ai sim liberados para o embarque, ou seja, CORREEE NEGADA!! saimos correndo pelos corredores ate a porta do avião q aguarda a gente.
01:30h depois estavamos descendo em CAMPO GRANDE (MS), mais 01h e bolinha chegamos em GUARULHOS (SP), ai esperamos o voo das 1h da tarde rumo a BELO HORIZONTE, e depois o ultimo ate VITORIA, onde a nossa espera estavam Jurandir e Vanilda ansiosos e sorridentes. Vale lembrar q como gastamos os ultimos centavos na taxa do aeroporto na bolivia, passamos o dia comendo apenas os lanchinhos dos voos, ainda bem que foram muitos voos...

24, 25 e 26 - La Paz (capital)

La Paz está entre um vale profundo rodeado por montes e montanhas de grande altitude pertencentes a Cordilheira dos Andes, e num nível acima esta a cidade de El Alto, como se fosse as bordas do caldeirão. Chegamos a noite, ao sair do coletivo fomos abordados por um policial que nos alertou sobre os perigos da capital boliviana (ficamos assutados e mais espertos ainda, mas nada aconteceu), pegamos um taxi indicado pelo seu "poliça" e fomos para o hostel, depois de algumas buscas e poucas vagas, ficamos no Hotel Torino, do lado da praça Murilo (praça da armas) e sede do governo - hermano Evo Moralles. Apos uma breve reunião no quarto e algumas contas feitas (a grana ja estava so na rapa, rsrsrs) decidimos o q fazer nos dias seguintes e fomos comer um pizza pra variar.
No domingo (dia 24) ficamos na cidade, conhecemos a praça, que estava sendo usada como cenário de um documentário sobre os bicentenario da independencia, claro q não conseguimos ser figurantes apesar da tentativas, rs. Tentamos depois um contato com Evo na residencia oficial e no congresso - sem sucesso, apesar da companhia do filho de LULA (Jesse). Passamos pelo mercado local q esta em reformas - a 25 de março boliviana - chegamos ate o mercado das Bruxas na rua "Linares" (é isso mesmo...rsrs), aqui de tudo se vende, inclusive os famosos fetos de lhamas, os sapos, pele de pulmam, cobra e etc, a maioria usados em oferendas a Pachamama. O mercado é impressionante, parece q estamos a muitos seculos atras, evoltos por fenticeiras, com um aroma natural do ambiente q completa a sensação.
Nesse dia almoçamos um na rua, calçada mesmo, um lanche local, tipo hamburguer porem com liguiça na chapa, como a fome era muita e o tempo curto, estava uma delícia, sem contar o preço, kuase de graça... hehehe. Partimos portanto rumo ao estadio de futebol, pegamos o coletivo (pra variar um poco), q nesse caso era uma van para umas 16 pessoas q anda de porta aberta e chamando o pessaol pra dentro. Ja no estadio compramos os ingressos para a partida entre La Paz e Universitário de Sucre (líderes do campeonato bolivano), dai ja imaginavamos a pelada hehehe. Entramos, as arquibancadas kuase vazias, e no meio da pouca multidão reencontramos um brasileiro (mineiro de "beuzonte") que haviamos conhecido em Águas Calientes, ficamos ali na torcida do La Paz, agitamos ao máximo, Jesse intaum nem se fala, parecia ate q era o seu amado Palmeiras q estava em campo, porem tanta empolgação não ajudou o time do La Paz q sofreu o primeiro gol.. foi uma decepção, mas não desanimamos, ainda no primeiro tempo o jogo foi empatado, um gol muito feio por sinal, mas foi gol. No segundo tempo o La Paz fecha a conta e vira a partida, graças a nossa torcida q naum desanimou um so minuto e graças ao gol contra do Universitário...
No dia seguite, tomanos o desayuno ao lado do hotel e no mesmo café que o presidente Evo freguenta, porem mais uma vez não o encontramos. Partimos para o Banco Mercantil Santa Cruz, afim de comprar uns dólares pelo cartão de crédito porem como o animal do Archanjo num levou o passaporte a transação ficou impossibilitada, fomos entaum para o terminal de buses, pois Jesse estava no fim de sua viagem e partiria rumo a Santa Cruz de la Sierra e de la para São Paulo, por trem e busão. Feito isso, estavamos nois em mais uma van-coletivo rumo as ruinas de Tiwanaco, mais ou menos 1h de viagem e uma peguena caminha, chegamos! Apos uma grande choradeira por um desconto no bilhete de entrada e sem sucesso, pagamos e adentramos pelas ruínas e museus, o lugar é incrivel, nos sentimos no egito devido as escavações que procuram e desvendam novas ruinas, vejam as fotos. o grande monolito de Pachamama, com 8m de altura de umas 20 toneladas é de arepiar! perfeito!! pena q como não se pode tirar fotos vcs não irão ver so se forem lá, mas pode ir pq vale a pena. Aki tambem reencontramos um alemã q fala portugues que haviamos conhecido em Machu Picchu.
Ao anoitecer estavamos chegando na cidade e fomos direto comer (pq durante o dia so foi biscoitos e chips), entramos uma carne bem assada, tão boa q nos lembrou ate a comidinha la de casa. De volta ao hotel e agora so em três aventureiros (Archanjo, Richielmy e Vitão) nos lembrou de que a viagem estava por terminar, mas com a imensa felicidade de q tudo falei a pena. Dorminos...
Dia 26, o último dia de "passeios" locais. Descartamos o Dowhill, devido a grana e ao tempo, partimos rumo ao Valle de la Luna (boliviano) e ao Chacaltaya, dessa vez contratamos uma empresa de turismo que conseguimos fechar minutos antes de partirmos. O Valle de la Luna é composto por formações rochosas de arenito, parece uma floresta de pedra, muito belo (fotos), e bem diferente do Valle de la Luna do Chile. Seguimos logo apos, rumo a 5.421m de altitude, para a estação de esqui mais alta do mundo (ja em baixa devido a falta de neve, graças ao aquecimento global). O bus nos deixa nessa estação (5.300m de altitude) depois é na canela, entre pedras, gelo, vento e muito frio, sem contar a escassez de oxigenio, por isso subimos bem devagar. La de cima a vista é magnifica! vemos a ciade de La Paz, El alto, o Lago Titicaca (sim o Titicaca) e o grande vale formado pela Cordilheira dos Andes, fizemos o tradicional boneco de neve, claro q a famosa querrinha de neve naum podia faltar, ate q a guia nos alerta-se sobre a hora da decida, mas antes fizemos uma pequena homenagem aos aventureiros Jerônimo e Jesse que não chegaram a neve no topo do Chacaltaya.
Nesse passeio conhecemos o Hélio, tb de BH, com quem comemos uma pizza em La Paz, no fim dessa tarde, e q ficou de nos enviar umas fotos assim q chegasse no Brasil.. la pra setembro..rsrs
Na cidade de La Paz não sentimos nem a metade do frio q era esperado, ou ja nos acostumamos ou esses dias forem mais calientes mesmo.